Já neste tempo o Zé era metido a organizar os campeonatos, e nesta época tinhamos a Taça Coinma que era disputada por vários times do bairro e tinha uma certa importância.
A garotada estava entrando na adolecência e já despontava o interesse pela noite, festinhas e o álcool.
O Zé como era o organizador do time e já tinha namorada queria a gurizada dormindo cedo para estar inteiro para os jogos do domingão.
Entretando a maioria dos atletas eram solteiros e muito afim de boemia, encontravam-se na casa do zagueiro Marcelo, para realizar um aquecimento regado a vinho e cachaça, para variar só um pouquinho organizada pelos dois atletas que adoravam bular as recomendações do seu técnico-jogador; eram nada mais nada menos que o Boca e o Nahor, atletas importantíssimo para a equipe.
Em uma destas festinhas de sábado, Zé largou mais cedo da namorada e encontrou a gurizada totalmente embriagada na frente da casa que se realizava o aquecimento.
Os atletas surpresos tentaram despistar e colocar a culpa nos amigos que não jogavam, mas tudo em vão, já tinham embebedado o atacante Carlos Ziquinho; negro alto, forte físicamente, mas fraquinho para bebida, e ainda mais uns dois ou três jogadores do alvi-negro.
Resumo da noite, Zé teve que levar os bêbados para casa, dar explicações para os pais e ainda dar uma carraspana nos jogadores que promoveram a cachaçada.
Ainda bem que no outro dia o grupo vencia seus jogos na superação da rapaziada.
Boca, está de óculos ao lado do Zé (azul); levava os atletas para a zuera
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