quarta-feira, 11 de maio de 2011

HISTÓRIA DA BOLA 3 (O AQUECIMENTO DO NAHOR)

Meados dos anos 80 , os campeonatos disputados pelo Timão ainda eram de futebol 7 no famoso e tradicional Carecão, como o nome já dizia, campinho careca e de areião.
Tinhamos uma amistoso preparatório para o campeonato no meio da semana contra um adversário de pegada o time dos "Chacreiros" do conhecido goleiro Bundinha.

Era uma tarde de inverno e garoava em Porto Alegre, no grupo Corinthiano da época os dois nomes de destaque eram; Nahor e Zé.

Gurizada ao mesmo tempo que brincava de jogar futebol o dia todo, também discutia muito, e em uma destas discussões o atleta Nahor ficou brabinho e resolveu se amotinar com alguns aliados e tentou fundar um time que pudesse rivalizar com o alvi-negro. O nome só poderia ser do arquirival do Corinthians: o Palmeiras.

Mas está idéia durou apenas um dia, logo a gurizada abandonou as idéias malucas do Nego Bicudo (Nahor), e fez com que o mesmo recuasse e procurasse uma reconciliação com Zé que ditava as regras do time.

Ok sem problemas, disse Zé. - Não podiamos perder um grande jogador, mas poderiamos puní-lo.
Foi ai que veio a idéia de deixar Nahor na reserva no jogo amistoso, em seu lugar iriamos lançar um garotinho das categorias de base o "Nego Ovo", ruim que dói!

O placar do jogo estava apertado, os Chacreiros batiam muito e amedrontavam a gurizada com seus pés pretos e sujos de água do valão (valo este que dividia o campo da chácara), foi ai que mandamos Nahor aquecer na gároa. Aqueceu, aqueceu e aqueceu, de castigo pela traíção ficou na chuva aquecendo e vendo o jogo, o tempo todo e ainda teve que pedir desculpas para toda a gurizada do Corinthians pela tentativa de amotinamento.

O tempo passou rapidamente, deixou imensas saudades, mas toda vez que o pessoal se encontra e lembra desta história damos muitas gargalhadas.  

Zé e Boca, os mentores da sacanagem com o Bicudo (Nahor)

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